NED
  • Dia da Conscientização do Autismo

    Publicado em 02/04/2024 às 23:18

    No Dia da Conscientização do Autismo, é importante pensar sobre como tratamos essa neurodivergência e deficiência. O autismo não é apenas uma deficiência, é parte da identidade das pessoas.

    Precisamos entender que as práticas médicas e sociais muitas vezes colonizam o autismo, tratando-o de forma inadequada e violenta. É essencial reconhecer e desafiar essas estruturas. O protagonismo das pessoas autistas é fundamental nessa luta. É muito importante o fomento de um movimento pela descolonização do autismo, garantindo que as identidades das pessoas autistas sejam respeitadas.

    Todos/as as pessoas, autistas e não autistas, devem se unir nessa luta. O reconhecimento dos privilégios das pessoas neurotípicas é fundamental para a promoção de uma sociedade mais inclusiva e respeitosa.

    Precisamos adotar práticas inclusivas e acolhedoras, para valorizar as expressões autísticas existentes e promover práticas decoloniais e contracoloniais para emancipação defiça. Devemos valorizar a neurodiversidade e construir um mundo onde todas as pessoas sejam aceitas e respeitadas.

    É hora de promover o respeito e a inclusão das pessoas autistas e lutar pelos direitos garantidos pelos dispositivos legais. Que seja uma luta em coalizão, fazendo valer o princípio do ativismo da deficiência “Nada sobre nós, sem nós!”

     

    Imagem do dia mundial da conscientização do autismo, 02 de abril. A imagem tem fundo rosa claro, onde no cabeçalho está escrito em negrito preto e caixa alta: “DIA MUNDIAL DA CONSCIENTIZAÇÃO DO AUTISMO | 02 DE ABRIL”. Abaixo em linha curvada para baixo está escrito em em negrito preto e caixa alta: “NÃO TENTE ME CONSERTAR”. Abaixo tem o símbolo do infinito colorido nas cores do arco-íris com detalhes em linhas brancas e na parte superior, central, ao meio e abaixo do símbolo há símbolos de brilhos nas cores rosa, azul, amarelo e preto em tamanhos pequenos. Abaixo do símbolo e brilhos, em linha curvada para cima está escrito em em negrito preto e caixa alta: “NÃO ESTOU QUEBRADA”. No rodapé esquerdo da imagem, há as logos do NED, LEdI e PesquisarCOM na horizontal, uma ao lado da outra. Fim da descrição.


  • Grupo de estudos do NED terá parceria com o Laboratório de Educação Inclusiva (LEdI/UDESC) e PesquisarCOM/UFF

    Publicado em 06/03/2024 às 18:56

    O Núcleo de Estudos da Deficiência (NED/UFSC) convida a comunidade geral e acadêmica a construir conosco discussões que envolvem a temática da deficiência, a luta anticapacitista, o ativismo das pessoas com deficiência e a emancipação social. Já é possível se inscrever no grupo de estudos por meio do link: https://inscricoes.ufsc.br/formacao-feminista-anticapacit-2

    > O que? Retorno dos encontros do grupo de estudos do NED.

    > Onde? Na modalidade online, pela plataforma Zoom.

    > Quando? Inicia-se na próxima sexta-feira dia 08/03/2024, com frequência quinzenal, sempre às sextas-feiras de manhã, das 9h30m às 11h45m.

    As pessoas participantes, ao se inscreverem no curso, devem concordar com a filmagem dos encontros, que serão utilizadas para fins pedagógicos e não devem ser socializadas para fora do espaço do Moodle. Para realizar a inscrição é preciso ter o cadastro no sistema da UFSC. O grupo é aberto para todas as pessoas e gratuito. Haverá emissão de certificado. Participe!

     

    Imagem de divulgação da abertura das inscrições do grupo de estudos do Nucleo de Estudos da Deficiência da UFSC. No canto superior esquerdo está a imagem do símbolo de acessibilidade da ONU. Compreende uma figura simétrica conectada por quatro pontos a um círculo, que representa a harmonia entre o ser humano e a sociedade, e com os braços abertos, simboliza a inclusão de pessoas com TODAS as habilidades, em todos os lugares. Seguido pelo texto “as inscrições do grupo de estudos do NED em parceria com os laboratórios LedI/UDESC e PesquisarCOM (UFF) estão abertas!”. No centro, há uma faixa com o título “Formação feminista e anticapacitista II: ativismo defiça e emancipação social”. Depois, está escrito “Inscrições no link na bio ou QRCode” e “Encontros serão quinzenais na modalidade on-line pela plataforma Zoom”. Ao lado a imagem de um QRCode. No rodapé há o brasão do NED, junto do LedI e PesquisarCOM.

    Este ano, em parceria com o Laboratório de Educação Inclusiva (LEdI/UDESC) e o PesquisarCOM (UFF), teremos encontros que serão mediados por pessoas com importantes contribuições para a luta das pessoas com deficiência no Brasil.

    Com descrição alternativa.


  • Homenagem à Laureane Lima Costa

    Publicado em 18/10/2023 às 0:34

    Com profundo pesar comunicamos o falecimento de nossa grande parceira Laureane Marília de Lima Costa, ocorrido na manhã do dia de ontem (17/10). Lau contribuiu muito com o Núcleo de Estudos da Deficiência da UFSC, tendo participado dos nossos encontros, produções e em muitas de nossas estratégias que articulam academia e ativismo. Importante teórica e ativista dos Estudos Feministas da Deficiência, sua militância contribuiu para a produção de muitas fissuras e aleijamentos no capacitismo em todos os espaços que alcançou. 

    Lau era psicóloga, monitora no Laboratório Didático de Educação Especial da FEUSP, doutoranda em Educação pela USP, mestra em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da UFJ e integrante do grupo de pesquisa e de estudos “Políticas de Educação Especial: táticas de resistência à produção de um não lugar para as diferenças na escola”. Assim se apresentava no currículo, mas em termos de narrativa, não seria justo com sua história, resumi-la dessa forma, ou com foto em preto e branco e nota formal de pesar.

    Mulher forte e determinada, cuja jornada acadêmica era parte de um sonho cultivado desde a infância. Alfabetizada pela mãe, ingressou na única instituição do seu município que aceitava crianças com deficiência e era a única estudante da escola utilizando cadeira de rodas. Foi nesse período inicial da vida escolar que começaram a germinar as raízes de sua mensagem mais poderosa: a importância do cuidado compartilhado. Desde menina, Laureane demonstrou que tinha muito a oferecer aos que a apoiavam e cuidavam, levando a mensagem por onde passava.

    Na universidade, liderou reivindicações por acessibilidade que só foram plenamente atendidas após sua saída. Lau deixou claro seu compromisso com a coletividade e a importância de abrir caminhos para as gerações futuras, da mesma forma como ela própria havia alcançado suas conquistas seguindo o caminho pavimentado por aqueles que a precederam.

    Embora seja difícil usar o tempo verbal no passado, a semente que plantou continua e continuará a brotar em todos os lugares, sabemos que Laureane permanecerá conosco em nossas memórias e corações. Seguiremos, como ela nos ensinou, compartilhando a mensagem e continuando a inspirar todas aquelas pessoas que cruzarem nosso caminho, na direção de “reivindicar aleijar o mundo” para que “corpos criticamente aleijados” possam dele participar e nele florescer. 

    Lau, nos despedimos aqui e saudamos cada bom e potente encontro. Sua luz segue brilhando em nós. Agradecemos tua partilha conosco.

    LEdI, NED e PesquisarCOM.

    Descrição da imagem: card com fundo predominantemente vermelho e elementos gráficos geométricos amarelos. Na parte superior está escrito “Nota pública de pesar”, com as logos dos laboratórios e núcleos de pesquisa LEdI, NED e PesquisarCOM. Na parte central, a esquerda escrito “”Não se transforma a distribuição injusta do cuidado e do ato de cuidar individualmente, não há saída individual para um problema social.”
    COSTA, Laureane Marília de Lima (2022)”. A direita há uma foto de Laureane, de perfil, sentada em cadeira de rodas onde aparece o dorso lateral da cadeira. Laureane usa óculos vermelho, fone e blusa marrom. Abaixo da foto está escrito “Data de nascimento: 23/10/1994. Data de falecimento: 17/10/2023. Na parte inferior, escrito “Lau, pra sempre em nossos corações”. Fim da descrição.


  • Apontamentos sobre uma Teoria Aleijada à Brasileira – Palestra com Marco Antonio Gavério

    Publicado em 14/03/2022 às 17:54

    Quando: Dia 18 de março de 2022, às 16h.

    Onde: no Zoom.

    Como assistir: enviei e-mail para equipened@gmail.com que enviaremos o link.

    Descrição da Imagem: Início da descrição. Folder azul claro, que contém duas faixas azul escuras uma na parte média e uma na parte inferior da imagem. Na parte superior esquerda, encontra-se o logo do NED, onde se lê Núcleo de Estudos da Deficiência, UFSC. Ainda na parte superior, mas no centro, está escrito o título: Apontamentos sobre uma Teoria Aleijada à Brasileira. Abaixo, palestra com; na faixa azul escura mediana está escrito Marco Antonio Gavério; e, abaixo, sexta-feira, dia 18 de março, às 16h. Abaixo, há uma ilustração, cujo fundo é uma nuvem branca. A ilustração representa um grupo de pessoas com e sem deficiência, homens e mulheres, brancos e negros. Por fim, abaixo de tudo, na outra faixa azul escura lê-se: você tem interesse em participar? mande um e-mail para equipened@gmail.com. Fim da descrição.


  • Chamada de Artigos: Dossiê Psicologia e Políticas da Deficiência: ativismos, aleijamentos e a luta anticapacitista

    Publicado em 14/03/2022 às 16:13

             

    Descrição das imagens:

    card 1: Descrição da imagem: Folder azul escuro que contém um quadrado azul claro. Na parte azul escuro, à direita, estão os logos da Revista Psicologia Política, do Laboratório Pesquisar Com / UFF e do Núcleo de Estudos sobre Deficiência / UFSC um acima do outro, respectivamente. Ao lado esquerdo do logo da Revista, está escrito Chamada Aberta submissões de artigos de 15 de março até 30 de setembro de 2022. Abaixo, dentro do quadrado azul claro, está escrito em letras azul escuras Dossiê: Psicologia e Políticas da Deficiência: ativismos, aleijamentos e a luta anticapacitista, e abaixo em letras pretas EDITORAS
    Marivete Gesser – Universidade Federal de Santa Catarina.
    Marcia Moraes – Universidade Federal Fluminense. Por fim, é apresentado o link para submissões dos artigos da seguinte forma: Submissões: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_serial&pid=1519-549X. Fim da descrição.

    card 2: Descrição da imagem: Folder azul claro que contém um quadrado azul escuro. Na parte azul clara, há o título Chamada Aberta submissões de artigos de 15 de março até 30 de setembro de 2022 e à direita há o símbolo da Revista Psicologia Política. Abaixo, no quadrado azul escuro, há duas ilustrações à direita, na parte superior: uma pessoa com deficiência está sentada sobre o quadrado, tem pele clara, cabelos castanhos compridos e presos num coque, possui uma prótese na perna direita, está usando uma camiseta preta, uma bermuda cinza e um tênis verde, abaixo dela, na margem inferior, está ilustrada outra pessoa com deficiência, numa cadeira de rodas, tem a pele escura, veste uma camiseta amarela, um short azul claro e está descalça, tem cabelos curtos da cor preta. Dentro do quadrado azul escuro está escrito em letras azul claro: Psicologia e Políticas da Deficiência: ativismos, aleijamentos e a luta anticapacitista Editoras: Marivete Gesser (UFSC) e Marcia Moraes (UFF) e, abaixo, em letras brancas:Este dossiê se propõe a acolher trabalhos que situem a deficiência como uma categoria política que, assim como gênero, sexualidade, raça, classe, entre outras, é constitutiva da subjetividade e produz efeitos em todo o tecido social. Propomos o diálogo com o campo dos Estudos da Deficiência (Disability Studies) – que vem sendo constituído por saberes subjugados, produzidos por pessoas com deficiência e pessoas aliadas à luta anticapacitista. Partimos do pressuposto de que trazer para a Psicologia Política as discussões dos estudos da deficiência é reafirmar o compromisso com uma concepção democrática em defesa da emancipação humana. Por fim, em letras azul claro: Submissões: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_serial&pid=1519-549X. Fim da descrição.

     

    Título do Dossiê: Psicologia e Políticas da Deficiência: ativismos, aleijamentos e a luta anticapacitista

     

    Editoras

    Marivete Gesser – Universidade Federal de Santa Catarina.

    Marcia Moraes – Universidade Federal Fluminense.

     Prazo para a submissão dos artigos: entre 01 de março de 2022 a 30 de setembro de 2022.

    Previsão de Publicação: até 30 de abril de 2023.

    Total de artigos: 10 artigos (podendo ampliar para até 14 caso necessário).

     

    Apresentação

    A proposta desse dossiê temático visa abarcar os questionamentos abaixo: Qual o lugar da deficiência, como categoria social de análise da diferença, na Psicologia Brasileira? Quais as interfaces entre a Psicologia Brasileira e os Estudos da Deficiência? Quais são os efeitos das políticas da deficiência, presentes nos diferentes modelos de compreensão dela, nas políticas sociais e, fundamentalmente, na vida das pessoas com deficiência? Quais os desafios epistemológicos para tirar a deficiência do campo da patologia e da tragédia, e situá-la no campo dos direitos humanos e da justiça? Como romper com o capacitismo e demais sistemas opressivos que se interseccionam e precarizam a vida das pessoas com deficiência? Como “aleijar” a psicologia, “produzir fissuras” nas suas práticas no campo da deficiência a partir do encontro com os Estudos da Deficiência?

    O presente dossiê parte de debates que viemos realizando desde o ano de 2018, os quais foram ampliados nos Grupos de Trabalho propostos no XX Encontro Nacional da Abrapso (Gesser, Moraes & Alves, 2019) e no X Simpósio Brasileiro de Psicologia Política (Gesser, Moraes & Mello, 2021), que tiveram a colaboração, respectivamente, das pesquisadoras Camila Araújo Alves e Anahi Guedes de Mello. Dentre esses debates, um deles se refere à urgência de ampliarmos a discussão da inclusão da deficiência como categoria social de análise no cenário da Psicologia Brasileira. Também visa problematizar acerca de desafios ético-políticos como o de se tirar a deficiência do campo da patologia, e o de se produzir conhecimentos e práticas comprometidos com o rompimento do capacitismo e demais sistemas opressivos presentes no cenário brasileiro, os quais marginalizam as pessoas com deficiência. Busca-se, desse modo, fomentar a construção de subsídios teórico-metodológicos comprometidos com a construção de pesquisas e práticas anticapacitistas no campo da Psicologia.

    Temos observado que a deficiência tem sido amplamente abordada na literatura científica de uma forma objetificada, sobretudo nos estudos que a circunscrevem no modelo biomédico da normalidade (Gesser, 2010; Moraes, et. al. 2017). Esse modelo, por ter como parâmetro um ideal de capacidade e normalidade, reduz a deficiência aos impedimentos corporais e circunscreve as pesquisas e as intervenções ao campo dos estudos SOBRE a deficiência, ao invés de produzir conhecimentos e práticas COM as pessoas com deficiência (Moraes, 2010). Ademais, objetificação das pessoas com deficiência, e redução delas à condição de passividade diante das intervenções planejadas por pessoas sem deficiência, tem sido até recentemente dominante em campos de conhecimento como saúde, educação, assistência social e justiça (Gesser, Block & Nuernberg, 2019). Esse processo dificulta o reconhecimento da deficiência como uma categoria de análise da Psicologia, como já proposto por Gesser, Nuernberg e Toneli (2012) e do capacitismo como um sistema opressivo a ser considerado nas pesquisas e práticas em Psicologia, como vem sendo proposto por alguns autores brasileiros (Mello & Mozzi, 2018).

    Essa compreensão da deficiência pautada no modelo biomédico também impossibilita sua visibilidade como uma categoria social tal como raça, gênero, sexualidade, geração, classe social, religião e região. Além disso, mantém a deficiência como um problema individual decorrente de um corpo com impedimentos corporais, dificultando a visibilidade das barreiras sociais que transformam a deficiência em uma experiência fortemente marcada pela opressão. Ademais, autoras como Fiona Campbell (2009) e Sunaura Taylor (2017) têm apontado que a compreensão da deficiência circunscrita ao modelo médico despolitiza a luta das pessoas com deficiência por direitos.

    Na década de 1970 do século passado iniciou-se um processo de questionamento do modelo médico da deficiência com a emergência do campo dos Estudos da Deficiência (Diniz, 2007). Esse campo de estudos está preocupado com o desenvolvimento interdisciplinar de uma área crescente de conhecimentos e práticas que surgiu a partir das reflexões realizadas no movimento político das pessoas com deficiência, que veio a ser conhecido como o “modelo social da deficiência”. Em linhas gerais, essa perspectiva propõe o rompimento de concepções sobre a deficiência que reduzem a compreensão do fenômeno às lesões e aos impedimentos do corpo e objetiva uma virada conceitual ao incorporar questões sociais e políticas em sua análise (Gesser, Nuernberg & Toneli, 2012).

    A entrada das teóricas feministas no campo dos estudos da deficiência tem corroborado para a sua complexificação das discussões no campo da deficiência, uma vez que essas teóricas inseriram neste campo elementos da experiência que antes eram entendidos como ligados ao âmbito privado. Assim, a deficiência passou a ser situada como uma experiência encarnada/corporificada, deu-se visibilidade à compreensão dela como uma categoria de análise transversal e temáticas como a experiência da dor, o cuidado e a (inter)dependência, foram incorporadas nos estudos da deficiência.

    O Brasil incorporou em seu ordenamento jurídico a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD), sob o status de emenda constitucional, por meio do Decreto no 6.949/2009 (Brasil, 2009) – e, mais recentemente, aprovou a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência – LBI (Lei n. 13.146 de 06 de julho de 2015). Ambos os documentos estão em consonância com o campo dos Estudos da Deficiência e deixam de circunscrever a deficiência como uma questão médica para compreendê-la como decorrente da interação dos impedimentos corporais com as barreiras sociais que obstaculizam a participação social em igualdade de condições. Além disso, situam a deficiência como uma experiência interseccional e política. Assim, os profissionais da psicologia e das demais áreas que atuam nas políticas sociais vêm sendo desafiados a repensar suas práticas profissionais junto às pessoas com deficiência.

    Esse dossiê terá como objetivos: a) ampliar o campo dos estudos da deficiência na psicologia brasileira, com ênfase nas contribuições das autoras feministas deste campo; b) relacionar o campo dos estudos  da deficiência com o Movimento Político das Pessoas com Deficiência; c) situar a deficiência como categoria política constitutiva da subjetividade que, por meio da intersecção com outras categorias tais como gênero, sexualidade, raça, classe social, geração, religião, etc., opera por meio da produção de relações de poder e opressão; d) identificar possibilidades teórico-metodológicas de se produzir conhecimento e práticas profissionais COM as pessoas com deficiência.

    Este dossiê está em consonância com a Revista Psicologia Política por se propor a acolher trabalhos que situem a deficiência como uma categoria política, que assim como gênero, raça, classe, entre outras, é constitutiva da subjetividade e produz efeitos em todo o tecido social. Sustentamos esse argumento a partir das inúmeras pesquisas já realizadas sobre o capacitismo e seus efeitos na construção de ambientes e formas de se relacionar pouco acolhedores da diferença (Mello, 2016; Mozzi, 2020; Ivanovich & Gesser, 2020). Ademais, em consonância com a teoria crip, que foi traduzida no Brasil por Mello (2014, 2019) e Gavério (2015) como teoria aleijada, esse dossiê também se propõe produzir aleijamentos na pesquisa e na atuação profissional da Psicologia junto às pessoas com deficiência, como sugerem Gesser e Mello (no prelo).

    Além disso, o dossiê se propõe a dialogar com o campo dos Estudos da Deficiência que é fortemente constituído pelos saberes subjugados, construídos por pessoas com deficiência e pessoas aliadas à luta anticapacitista. Assim, trazer para a Psicologia Política as discussões desse campo teórico-metodológico é reafirmar o compromisso com uma concepção democrática em defesa da emancipação humana. É ainda ampliar e aprofundar, na Psicologia Brasileira, a discussão acerca da deficiência como forma de opressão da diferença, transversal às demais formas de opressão que perpassam o contexto social em que vivemos, o que exige de nós, psicólogos e psicólogas comprometidos/as com a democracia e com a diversidade da paisagem humana, práticas socialmente comprometidas com a emancipação das opressões. Visibilizar a deficiência na Psicologia Brasileira, nas interfaces com os Estudos da Deficiência, é propor estratégias tanto de emancipação da opressão pela deficiência, quanto formas de resistência aos discursos capacitistas que se imiscuem no cotidiano.

    O dossiê pretende acolher trabalhos originais, no campo da Psicologia e áreas afins, que podem ser em formato de ensaio teórico ou artigo científico. Esses devem estar alinhados com as perspectivas críticas da deficiência, que emergiram após a virada epistemológica propulsionada com a emergência do modelo social da deficiência, que tirou a deficiência do campo da tragédia individual (Oliver, 1992) e a situou como um fenômeno social e político. Nessa direção, são bem-vindos estudos que discutam os seguintes temas:

    • Políticas de austeridade, necropolítica e implicações na vida das pessoas com deficiência.
    • Movimento Político das Pessoas com Deficiência no Brasil.
    • A deficiência como categoria social da Psicologia.
    • Modelos de compreensão da deficiência e seus efeitos nas práticas em psicologia nos diferentes contextos de atuação.
    • Políticas sociais para as pessoas com deficiência nos campos da saúde, assistência social, previdência, educação, justiça e suas possíveis interfaces com questões de gênero, velhice, raça, geração, região, religião.
    • Gênero, deficiência e outras intersecções.
    • Deficiência e Pandemia de COVID-19
    • Contribuições das teorias feministas, decoloniais e crip para os estudos da deficiência.
    • A crítica ao capacitismo e seus efeitos nas práticas psicológicas.
    • PesquisarCOM as pessoas com deficiência: aspectos teórico-metodológicos.
    • Estudos Feministas da Deficiência (especialmente as discussões sobre dependência, interdependência, ética do cuidado e deficiência como experiência encarnada).
    • Deficiência e tecnologias sociais.

     

    Referências

    Diniz, Débora (2007). O que é deficiência? (Coleção Primeiros Passos). São Paulo, SP: Brasiliense.

    Campbell, Fiona Kumari. Contours of Ableism – The production of disability and abledness. Palgrave Macmillan, UK, 2009.

    Gavério, Marco Antonio (2015). Medo de um planeta aleijado? Notas para possíveis aleijamentos da sexualidade. Áskesis 4(1), 103-11.

    Gesser, Marivete, Nuernberg, Adriano Henrique, & Toneli, Maria Juracy Filgueiras (2012). A contribuição do modelo social da deficiência à psicologia social. Psicologia & Sociedade, 24(3), 557-566.

    Gesser, Marivete; Block, Pamela; Nuernberg, Adriano Henrique (2019). Participation, agency and disability in Brazil: transforming psychological practices into public policy from a human rights perspective. Disability and the Global South, Valletta, v. 6, n. 2, p. 1772-1791, 2019.

    Gesser, Marivete; Moraes, Marcia; Alves, Camila (2019). Psicologia social, políticas públicas e deficiência. XX Encontro Nacional da Abrapso, São Paulo, 13 a 16 de novembro de 2019.

    Gesser, Marivete; Moraes, Marcia; Mello, Anahi Guedes (2021). Psicologia, Direitos Humanos e a Politização da Deficiência. XI Simpósio de Psicologia Política, Florianópolis,

    18 a 21 de agosto de 2021.

    Gesser, Marivete; & Mello, Anahi Guedes (no prelo). Politizar a deficiência, produzir aleijamentos desde o sul global. Revista Psicologia para América Latina.

    Ivanovich, Ana Carolina Friggi; & Gesser, Marivete (2020). Deficiência e capacitismo: correção dos corpos e produção de sujeitos (a)políticos. Quaderns de Psicologia. 22(3), e161 https://doi.org/10.5565/rev/qpsicologia.1618,

    Mello, Anahí Guedes de (2014). Gênero, deficiência, cuidado e capacitismo: uma análise antropológica de experiências, narrativas e observações sobre violências contra mulheres com deficiência. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis

    Mello, Anahí Guedes (2016). Deficiência, incapacidade e Vulnerabilidade: do capacitismo ou a preeminência capacitista e biomédica do Comitê de Ética em Pesquisa da UFSC. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 21, n. 10, p. 3265-3276, 2016.

    Mello, Anahí Guedes; Mozzi, Gisele de (2018). A favor da deficiência nos estudos interseccionais de matriz feminista. In: Marcus Vinicius de Freitas Rosa … [et al.] (Orgs.) Políticas públicas, relações de gênero, diversidade sexual e raça na perspectiva interseccional. (pp. 17-30). Porto Alegre: Secco Editora.

    Mello, Anahi G. (2919). Politizar a deficiência, aleijar o queer: algumas notas sobre a produção da hashtag #ÉCapacitismoQuando no Facebook. In: Prata, Nair; Pessoa, Sônia C. (Org.). Nair Prata e Sônia Caldas Pessoa. Desigualdades, gêneros e comunicação. (pp. 125-142). São Paulo: Intercom.

    Moraes, Marcia (2010). PesquisarCOM: política ontológica e deficiência visual. In: Marcia Moraes e Virginia Kastrup (Orgs.). Exercícios de ver e não ver: arte e pesquisa com pessoas com deficiência visual. (pp. 26-51). Rio de Janeiro: Nau.

    Moraes, Marcia, Mascarenhas, Luiza Teles, Fontes, Fernando, & Martins, Bruno Sena. (2017). Introdução. In: M. Moraes, B. S. Martins, F. Fontes, L. T. Mascarenhas (Eds.). Deficiência em questão: Para uma crise da normalidade. (pp. 9-20). Rio de Janeiro, RJ: Nau.

    Mozzi, Gisele de. (2020). Universidade(s) e deficiência(s): interfaces, tensões e processos’ 27/11/2020 151 f. Doutorado em Psicologia Social e Institucional Instituição de Ensino: Universidade Federal Do Rio Grande Do Sul, Porto Alegre, LUME UFRGS.

    Oliver, Mile (1992). Changing the social relations of research production? Disability & Society, 7(2), 101-114. https://doi.org/10.1080/02674649266780141

    Taylor, Sunaura. Beasts of Burden: Animal and Disability Liberation. New York: The New Press. 2017.


  • Evento Pesquisa emancipatória em deficiência: ativismos, aleijamentos e a luta anticapacitista

    Publicado em 06/12/2021 às 16:14
    Aconteceu no dia 03 de dezembro de 2021 o evento “Pesquisa emancipatória em deficiência: ativismos, aleijamentos e a luta anticapacitista” o qual foi comemorativo em alusão ao Dia Internacional das Pessoas com Deficiências.
    O evento é promovido pelo Núcleo de Estudos da Deficiência da Universidade Federal de Santa Catarina, o NED, em parceria com o Laboratório PesquisarCOM da Universidade Federal do Fluminense.
    A gravação do evento está disponível em https://www.youtube.com/watch?v=0zwGkpEggqQ

    O evento teve como palestrantes:

    Camila Alves é psicóloga clínica, especializada em Terapia Corporal Reichiana. Atualmente é doutoranda em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). É também docente do curso de Psicologia das Faculdades Integradas Maria Thereza (FAMATH), localizada na cidade de Niterói. Seus interesses atuais de pesquisa estão no campo dos estudos sobre deficiência, na interface entre arte, cultura, gênero e os animais.

    Karla Garcia Luiz – graduada em Psicologia pela Universidade Católica de Santos (UNISANTOS), mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e em doutoramento em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). É membro do Núcleo de Estudos Sobre Deficiência (NED/UFSC). É servidora pública federal no cargo de psicóloga do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina (IFSC). É mulher com deficiência.

    Juliana Cavalcante Marinho Paiva – Possui e mestrado em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), é doutoranda em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e pesquisadora colaboradora do Núcleo de Estudos sobre Deficiência (NED/UFSC). Desenvolve pesquisas no campo dos Estudos da Deficiência. 

    Debatedora:

    Marcia Moraes – Psicóloga e Professora Titular no Departamento de Psicologia da UFF.  Pesquisadora na interface entre Psicologia e os Estudos sobre Deficiência, especialmente na perspectiva feminista. Coordena o Laboratório PesquisarCOM, vinculado ao Instituto de Psicologia da UFF.

    Mediadora:

    Marivete GesserPsicóloga e Professora Associada no Departamento de Psicologia da UFSC. Pesquisadora do campo dos Estudos da Deficiência na interface com a psicologia a partir de uma perspectiva feminista interseccional. Coordenadora o Núcleo de Estudos da Deficiência da UFSC, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Psicologia da mesma universidade.

    #PraTodosVerem:Dois cards digitais de fundo azul. No primeiro, centralizado, no topo, sobre uma faixa cor de branca, lemos, em letras roxas: Pesquisa Emancipatória em Deficiência: Ativismos, Aleijamentos e a Luta Anticapacitista. No canto superior direito há escrito: palestrantes, e no canto esquerdo o símbolo de libras. Abaixo, no centro, a foto de três mulheres, com os respectivos nomes logo abaixo. A Primeira delas é Camila Alves da UFF e Astor, ambos estão olhando para frente, os dois sorrindo. Camila é uma mulher branca, de cabelos ondulados que vão até os ombros. Ela usa óculos escuros e está agachada, ficando próxima da altura de Astor. Astor e um labrador chocolate, que olha fixamente pra câmera com um sorriso de mostrar os dentes. A foto está em preto e branco. A segunda é Karla Garcia Luiz da UFSC. Ela é uma mulher branca, de cabelos lisos e longos. Usa batom vermelho e sorri levemente para a câmera. No fundo, há uma parede clara e lisa. A terceira é Juliana Paiva, uma mulher com deficiência branca, com cabelos ondulados e ruivos que caem até abaixo do ombro. Ela sorri pra foto, usa um colar com pingente. Logo abaixo, na parte inferior do card, está escrito: Debatedora e há uma foto do rosto Marcia Moraes (UFF).Ela é uma mulher branca, cis, olhos castanhos escuros, cabelos curtos e grisalhos. Usa um batom vinho escuro e está sorrindo. É possível ver o encosto alto e colorido da cadeira onde está sentada. Ao lado está escrito Mediadora e há uma foto de Marivete Gesser (UFSC), uma mulher branca, cis, olhos e cabelos castanho escuros. Os cabelos são compridos e vão um pouco abaixo da altura dos ombros. Veste uma blusa vermelha e um casaco preto.A direita na parte inferior do card está escrito Data e hora: 03/12, das 10h às 12h. Inscrições: https://forms.gle/YrWDey1rRpz3mjfy8. No segundo card está escrito, na parte superior há informações sobre a Organização. Fim da descrição.
    A direita na parte inferior do card está escrito Data e hora: 03/12, das 10h às 12h. Inscrições: https://forms.gle/YrWDey1rRpz3mjfy8. No segundo card está escrito, na parte superior há informações sobre a Organização. Fim da descrição.

  • Disciplina Interinstitucional entre UFSC e Western University/CA.

    Publicado em 20/07/2021 às 22:57

    O NED finalizou hoje as aulas síncronas da disciplina “Temas em Psicologia: Deficiência, Cultura e Sociedade/Topics in Psychology: Disability, Culture and Society”.

    Esta disciplina faz parte de um projeto de Extensão de Cooperação Internacional entre a UFSC e a Western University do Canadá que visa o intercâmbio acadêmico e cultural entre estudantes do Brasil e Canadá e foi ministrada em inglês e em português (com tradução simultânea).

    O curso foi ministrado pela Profa. Marivete Gesser com a colaboração das Profas. Pamela Block (Western University/CA) e Anahi Guedes de Mello (ANIS-Instituto de Bioética e Western University) e com a participação especial da Pesquisadora e Pós-doutoranda da UFRGS Valéria Aydos. A tradução para a garantia da acessibilidade contou com a colaboração da pesquisadora Helena Fietz.

    O curso teve um total de 37 participantes, sendo estes estudantes de graduação, mestrado e doutorado da UFSC, estudantes da Western University/CA e estudantes de outras universidades brasileiras matriculados na condição de disciplina isolada.

    Descrição da imagem: print de tela com a imagem ou a foto de perfil de 30 participantes do curso. Os que estão com as câmeras abertas estão sorrindo. Fim da descrição.


  • Destaques das atividades do Núcleo de Estudos sobre Deficiência em 2020.2 

    Publicado em 22/11/2020 às 13:17

     

    O Núcleo de Estudos sobre Deficiência mantém-se ativo no semestre de 2020.2 através de diversas atividades, através de participantes que ministram cursos, mesas redondas e palestras, de divulgação científico-política através das redes sociais e da manutenção do Grupo de Estudos, o qual vem crescendo em participantes através do ano. Este documento procura destacar alguns desses eventos.

    Na semana entre os dias 26 e 31 de Julho, a comissão organizadora do Seminário Internacional Fazendo Gênero 12, composta por integrantes do NED, organizou uma programação virtual e gratuita com palestras e oficinas com temáticas variadas. Fizemo-nos  presentes ofertando a oficina intitulada “Anticapacitismo: Debate e Oficina”, constituindo em debate sobre capacitismo, a luta anticapacitista e uma oficina de descrição de imagens. A oficina foi ministrada pela profª coordenadora do grupo, Marivete Gesser, Anahi Guedes de Melo, Simone De Mamann Ferreira, Alana Lazaretti, Sabrina Mandrich de Assunção e Elisana de Lorenzo e com o apoio de Amanda Macário, Giulia Truppel, Isabel Ribeiro e Joana Milan. Esta ocorreu via plataforma Zoom e Youtube (ao vivo), constituindo em uma importante ação do NED neste evento.

    Descrição da imagem: foto de tela de computador referente à palestra realizada por videoconferência na qual estão aparecendo 3 pessoas que estão com suas câmeras abertas. Todas são do sexo feminino. Duas estão lado a lado em cima e uma está sozinha em baixo. Fim da descrição.

     

    A coordenadora do grupo, professora doutora Marivete Gesser, ministrou palestra no dia 17 de setembro para a UNESP, a qual foi divulgada nas redes sociais do NED. Propondo uma discussão sobre os desafios para a construção de práticas educativas inclusivas em tempos de pandemia, ministrou a palestra “Por uma psicologia anticapacitista no campo da educação: desafios em tempos de pandemia”. Esta ocorreu em 17/09, 18h, via Google Meet, sendo organizada pelo PET Psicologia da UNESP.

     

    Descrição da imagem: foto de tela de computador referente à palestra realizada por videoconferência na qual estão aparecendo 4 pessoas que estão com suas câmeras abertas, uma imagem com uma foto de uma pessoa que está com a câmera fechada e as primeiras letras dos nomes de mais 4 participantes. Uma pessoa é do sexo masculino e das demais do sexo feminino. Do lado esquerdo aparece, a relação de algumas das 85 pessoas que estavam na sala virtual. Fim da descrição.

    No dia 27/08, Anahí Guedes de Mello e Paula Helena Lopes fizeram parte da formação de uma mesa redonda para a semana da Psicologia, promovida pela Faculdade Guilherme Guimbaia, com o tema “Psicologia e Educação inclusiva”.

    De 31/08 a 04/09, Paula Helena Lopes e Alana Lazaretti ministraram um curso sobre Educação em Direitos Humanos, promovido pela UFSC. Laureane, Paula e Solange também ministraram um curso sobre Autismo em Uma Perspectiva dos Estudos sobre Deficiência e Educação, para a UDESC, promovido pelo Laboratório de Educação Inclusiva (LEDI/UDESC), que ocorreu entre 10/10/2020 a 10/12/2020. Algumas outras integrantes também deram palestras cursos.

     

    No dia da Luta da Pessoa com Deficiência, 21 de setembro, o Núcleo De Estudos sobre Deficiência da UFSC fez postagens em suas redes sociais falando sobre a Luta Anticapacitista, contando com produção de filtros para fotos de perfil no Facebook, filtro no Instagram e vídeos que tinham como objetivo alcançar a população e informar. Partindo do pressuposto de que a luta anticapacitista deve ser implementada todos os dias, as integrantes do NED estão desenvolvendo mais ações sobre o tema.

    • Vídeo alusivo à campanha divulgado em 21 de setembro: https://www.youtube.com/watch?v=u2avQmHz16A&t=1s
    • Video para divulgação da luta anticapacitsta: https://www.youtube.com/watch?v=3Xszfc8_kIM

    Além disso, o Grupo de Estudos do NED retomou suas atividades em 4 de setembro, incluindo novas participantes. A procura das novas integrantes se deu, em grande maioria, pelas redes sociais do NED, especialmente pelo Instagram, onde são divulgadas fotos dos encontros. Entraram no grupo estudantes de graduação, militantes e pessoas interessadas na temática de diversos estados, visto que o grupo é aberto à comunidade e online.

    Descrição da imagem: print de tela de computador referente à reunião realizada por videoconferência na qual estão aparecendo 13 pessoas que estão com suas câmeras abertas, uma imagem com uma foto de uma pessoa que está com a câmera fechada. Todas as pessoas são do sexo feminino. Todas as pessoas que aparecem estão sorrindo. Fim da descrição.

    Ademais, a integrante do NED, Simone De Mamann Ferreira participou como ministrante em uma live (LIVETATE) intitulada “Práticas Anticapacitistas na Educação”, pelo Laboratório de Cartografia Tátil e Escolar – LABTATE/UFSC, que aconteceu no dia 06/10/2020, às 19;00 hs, pelo canal do youtube da profª Rosemy da Silva Nascimento.

     

     

    Descrição da imagem: post fundo mostrando um peixe pulando de um aquário. Acima há o logo da UFSC, PPGG, LABTATE e NAPEGEO e LIVETATE. Logo abaixo “Práticas Anticapacitistas na Educação – 06/10/2020 – 19:00 hs (Brasília). Ao lado esquerdo do post, foto de uma mulher branca,  cabelos loiros na altura dos ombros, usando roupa colorida e sorri para foto e ao lado dizeres: palestrante, profª Me Simone De Mamann Ferreira, Educação Especial do Colégio de Aplciação/UFSC, Douturanda em Psicologia/UFSC. No lado direito, acima, foto de uma mulher branca, cabelos escuros e presos, usa blusa rosa e sorri para foto, ao lado escrito: apresentação, profª Drª Rosemy Nascimento, Coordenadora LABTATE/UFSC, abaixo imagem de um homem, usando boné e óculos, pele clara, barba e uma blusa cinza com branco, ele olha para o lado. Ao lado escrito: Apresentação: Profª Me João Daniel B. Martins, Doutorando PPGG/UFSC. Abaixo imagem do youtube escrito ao lado Rosemy da Silva Nascimento. [fim da descrição]

    Além disso, a Dra. Marivete Gesser ministrará a conferência Contribuições do Modelo Social da Deficiência para a Psicologia Brasileira, que ocorrerá no dia 30 de Novembro às 15 horas, proporcionada pela UFPB. As inscrições serão realizadas de 16 a 27 de novembro pelo site: https://sigeventos.ufpb.br/eventos/public/evento/MSDPB.

    Caso haja dificuldades de acesso ao sistema, enviar e-mail solicitando a inscrição para o seguinte endereço: deficienciaedireitoshumanos@gmail.com

    #Paratodosverem: Folder com fundo vermelho. Na parte superior, ao centro está escrito “Webnário”. Abaixo, no centro, o título do evento: “Construções do Modelo Social da Deficiência para a Psicologia Brasileira”. Em seguida, tem a foto de perfil da palestrante. Profª. Drª. Marivete Guesser, Professora de Pós Graduação da UFSC. Coordenadora do NED- Núcleo de estudos da deficiência, no qual desenvolve atividades de pesquisa e extensão no campo dos Estudos da Deficiência com base em uma perspectiva interseccional e anticapacitista. Também é membro do Laboratório de Psicologia Escolar e Educacional e do Instituto de Estudos de Gênero.
    Na lateral direita inferior, a data do evento, 30/11/20 às 15 horas, pela plataforma google meet.
    Por fim, a informação: Logo do curso de Psicologia, Deficiência e Direitos Humanos, oferecido pelo Departamento de Psicologia da UFPB.

    O NED segue prezando pela militância pelos direitos das pessoas com deficiência, especialmente em um momento tão delicado politicamente. Continuaremos informando a comunidade, produzindo conhecimento e compondo a Luta Anticapacitista.


  • Palestra “POR UMA PSICOLOGIA ANTICAPACITISTA NO CAMPO DA EDUCAÇÃO: desafios em tempos de pandemia”.

    Publicado em 14/09/2020 às 9:34

    Para as pessoas interessadas em discutir os desafios para a construção de práticas educativas inclusivas em tempos de pandemia, a Coordenadora do NED, Prfa. Marivete Gesser, vai ministrar a Palestra “POR UMA PSICOLOGIA ANTICAPACITISTA NO CAMPO DA EDUCAÇÃO: desafios em tempos de pandemia”.

     

    #EducaçãoInclusiva #LutaAnticapacitista

    Quando: Quinta-feira, 17 de setembro de 2020 às 18:00

    Link: https://meet.google.com/reb-hrbp-ksb

    Organizado por PET Psicologia

    #DescriçãodaImagem: Cartaz com fundo colorido. No centro está escrito “Impactos da pandemia na Educação inclusiva”. Logo abaixo, 17/09, 18h, Google Meet. Na parte inferior do cartaz tem os logos do PTE Psicologia e da UNESP.


  • Fazendo Gênero 12

    Publicado em 19/09/2019 às 14:06

    A Professora Marivete Gesser, Coordenadora do Núcleo de Estudos sobre Deficiência – NED, coordenará, juntamente com Pamela Block e Anahí Guedes de Melo, o Simpósio Temático ST 078: Gênero e Deficiência: Diálogos e Intersecções, o qual faz parte da programação do evento Seminário Internacional Fazendo Gênero 12 que ocorrerá em julho do ano que vem na UFSC.
    As inscrições de trabalhos para a apresentação vão até o dia 29 de outubro de 2019.

    Para mais infos clique aqui.